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10/11/2012

BEBÊ É ESQUECIDO POR PAI E MORRE EM CARRO


O corpo de Manuella Suhet Matilla, de 10 meses, foi sepultado ontem em Volta Redonda, no sul fluminense. A criança morreu na quinta-feira, provavelmente asfixiada e de insolação, depois de ser esquecida pelo pai, o comerciante Clóvis Perrut Matilla, de 29 anos, trancada e sozinha por quatro horas em um carro.
Clóvis, que  compra e vende veículos, deveria levar a filha para a creche, mas esqueceu a criança na cadeirinha, no  banco de trás de seu carro, um Honda Civic, que estacionou por volta das 14h em uma rua de Volta Redonda. A cidade chegou a registrar 31 graus na quinta-feira. Após estacionar o carro, ele se encontrou com dois amigos em um restaurante, onde almoçaram e trataram da compra de um veículo. Depois, ele foi no carro de um dos amigos até um cartório.
Segundo o delegado adjunto da 93 DP, Márcio Figueiroa, depois de quatro horas, Clóvis recebeu um telefonema da sua mulher, que o informou que a filha deles não estava na creche. Foi quando percebeu que tinha deixado a criança no carro. “Quando saiu para almoçar, não percebeu que a criança estava  no banco traseiro porque ela estava dormindo”, disse o delegado. Clóvis  não tinha o hábito de levar a filha para creche.
Segundo o pai, quando percebeu que tinha esquecido a filha, telefonou para um amigo e pediu que ele fosse socorrer a criança, por morar mais próximo do local onde estava estacionado o carro.
Ele, por sua vez, pegou um táxi, mas desceu do carro no centro de Volta Redonda por causa do trânsito e pediu carona na moto do promotor de vendas Fábio de Moraes. Eles chegaram ao Honda Civic por volta das 18h30. O amigo já tinha quebrado um vidro do carro para resgatar o bebê. “Clóvis estava transtornado. Ele retirou a filha da cadeirinha e a colocou na frente junto com ele, foi conduzindo o Honda até o hospital. Eu fui na frente abrindo caminho, mas a criança chegou morta”, disse Fábio.
O delegado decretou a prisão em flagrante e indiciou Clóvis por homicídio culposo (sem intenção de matar) por negligência. Ele pagou a fiança de 20 salários mínimos (R$ 12,4 mil) e responderá pelo crime em liberdade. A pena varia de um a três anos de prisão. O comerciante, além de vender e comprar carros, é advogado e presbítero da Igreja Presbiteriana do bairro Voldac, em Volta Redonda (RJ).
Fonte: redebomdia
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